Querido Diário
A Maria era gorda, logo com o amor próprio bem lá em baixo, a auto-estima essa andava nas ruas da amargura.
No trabalho era desconfiada, sempre a pensar que os colegas estavam a comentar a sua grande e avantajada imagem. De resposta torta e sobrolho empinado, era assim que respondia ao mais banal comentário.
Raramente dava uma gargalhada, e sorrir era preciso o rei fazer anos, ou então o marido dizer algumas piadas, que as diz e bem giras que o rapaz é culto e inteligente.
Novinha ainda, andava na casa dos vintes, fez uma grande dieta.
Contou com o apoio de toda a gente. Todos os quilos perdidos eram comemorados e incentivados desde o marido até ao colega mais trombudo.
Um ano e meio mais tarde e 40 kilos a menos parece outra...por fora e por dentro...
Consumista a roçar a futilidade, é o que a espera daqui a uns tempos, se não meter freio entretanto.
Trombuda de mal com o mundo, com a vida e com o simples mortal, passou a sorridente militante, com tudo e com todos...
Está a viver aquilo que nunca viveu, não foi uma adolescente feliz com os habituais namorados e curtes, agora sente-se olhada e cobiçada, o que a faz brilhar.
O brilho é tanto que a ofusca, não a deixa ver o marido, nem as necessidades dele, que ele precisa de mimos e de ser mimado, que precisa que ela olhe para ele, e por ele...que ela brilhe quando ele olha para ela...
Não sei como vai acabar esta história, mas acho que não vai ser assim "e foram felizes para sempre..."
A Maria era gorda, logo com o amor próprio bem lá em baixo, a auto-estima essa andava nas ruas da amargura.
No trabalho era desconfiada, sempre a pensar que os colegas estavam a comentar a sua grande e avantajada imagem. De resposta torta e sobrolho empinado, era assim que respondia ao mais banal comentário.
Raramente dava uma gargalhada, e sorrir era preciso o rei fazer anos, ou então o marido dizer algumas piadas, que as diz e bem giras que o rapaz é culto e inteligente.
Novinha ainda, andava na casa dos vintes, fez uma grande dieta.
Contou com o apoio de toda a gente. Todos os quilos perdidos eram comemorados e incentivados desde o marido até ao colega mais trombudo.
Um ano e meio mais tarde e 40 kilos a menos parece outra...por fora e por dentro...
Consumista a roçar a futilidade, é o que a espera daqui a uns tempos, se não meter freio entretanto.
Trombuda de mal com o mundo, com a vida e com o simples mortal, passou a sorridente militante, com tudo e com todos...
Está a viver aquilo que nunca viveu, não foi uma adolescente feliz com os habituais namorados e curtes, agora sente-se olhada e cobiçada, o que a faz brilhar.
O brilho é tanto que a ofusca, não a deixa ver o marido, nem as necessidades dele, que ele precisa de mimos e de ser mimado, que precisa que ela olhe para ele, e por ele...que ela brilhe quando ele olha para ela...
Não sei como vai acabar esta história, mas acho que não vai ser assim "e foram felizes para sempre..."
Não deve ser fácil ser e crescer gorda...
No entanto, agora, lembra a história do Narciso. Será?
Bj
Violeta, quando a "gordura" se instala no cérebro, não há nada a fazer. Conheço tanta gente magra, gira e elegante, mas tão fútil, tão parva!
Beijinhos
Sofia, parece sim...esperemos que lhe passe...
Manuela, é isso mesmo...até parece, neste caso, que a gordura que perdeu se instalou no cérebro..
Beijinhos
É exactamente o que diga à minha tia quando ela acabada d fazer o seu chichi volts À retrete e diz que tem vontade , eu digo-lhe que o mijo dela está na cabeça. e nao na bexiga
assim é a gordura da Maria. kis (estive sem net dai que nao andei a vigiar os blogues)
Isto é bem mais facil de adivinhar que o euromilhões...
Tem um lado feliz mas tem outro lado que é uma tristeza...
Mas dizem que o que incha e desincha volta a inchar... Pode ser que bata com os cornos na parede!