Violeta Extravagante
Querido Diário




Quando na quarta feira entrei na sala de cinema para ver Meia noite em Paris, entrei literalmente às escuras. Tinham acabado de apagar as luzes da sala e só sabia que era mais um filme de Woody Allen, uma comédia romântica ao seu estilo. Só podia ser bom, pensei eu. Mas não. Foi melhor.
Não vou fazer copy past de algum resumo que ande por aí à deriva na net.
Também não vou contar a história, ou seja, isto também não é nenhuma sinopse.
Sai daquela sala de cinema com o coração cheio. Com o Tico e o Teco a levarem choques desenfreados com a sinapses loucas desta minha cabecinha.
É um filme para pensar, para admirar a beleza de Paris, para apreciar o apuradissimo sentido de humor de Woody. É também um filme para ouvir, ouvir a banda sonora e ouvir o coração.
Sim é uma comédia romântica, mas não só. Para mim o mais importante foi sair de lá a pensar que realmente há que viver o presente. E que, sem a nostalgia do passado é que poderemos ser felizes no futuro.
Há uma gafe na primeira parte do filme, não sei se deliberadamente ou não, até me leva a pensar que sim, mas nos anos 20 ainda não havia a lobotomia. Mas nem isso me fez murchar o sorriso que continuou até ao The End.
É sem dúvida um filme a repetir.
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4 Responses
  1. Candybabe Says:

    Adorei!!!!
    Achei demais ele filmar o sonho de qualquer estudante de artes... Lembrei-me quando no secundário pensava, como seria maravilhoso estar com alguns dos meus pintores favoritos...



  2. Quando tentei ver estava esgotado. Estou doida para o ver.


  3. redonda Says:

    Também gostei muito deste filme.