Querido Diário
Diz António Lobo Antunes, na sua crónica da Visão desta semana que "em Portugal a maior parte dos editores ou são ignorantes ou são vigaristas, oferecendo ao público pacotilha inpressa: um bom editor, tal como um bom leitor, é mais raro que um bom livro."
Gosto de António Lobo Antunes.
Dos seus livros, ainda não consegui gostar; talvez (ainda, espero eu...) não seja uma boa leitora, mas gosto muito das suas crónicas, que todas as semanas as devoro com gosto.
"O livro escuta. As páginas são ouvidos pacientes que nos guiam através da liberdade do silêncio, onde as nossas frases se reflectem e regressam com um sentido novo. O bom leitor só recebe na medida em que dá e a qualidade da obra depende desta troca constante, do fluxo e refluxo das emoções partilhadas.
É sem dúvida um artigo pertinente, e acredito que muitos editores vão ficar ao rubro e a bufar com esta crónica.
Embora não concorde na totalidade, não posso deixar de lhe dar razão quando afirma no fim do texto; à laia de remate: "Respeito demasiado o meu trabalho para o deixar à venda numa loja dos trezentos."
Eu sei que estamos na silly season, o que apetece é praia, férias, e tudo light, desde comidas até noticias, passando pelos filmes, livros e problemas, principalmente problemas...
Mas não posso deixar de colocar aqui este desabafo, e aconselhar a leitura desta crónica que realmente dá que pensar.
Beijo e Abraceijo
imagem tirada da revista Visão que acompanha a crónica aqui referenciada |
Gosto de António Lobo Antunes.
Dos seus livros, ainda não consegui gostar; talvez (ainda, espero eu...) não seja uma boa leitora, mas gosto muito das suas crónicas, que todas as semanas as devoro com gosto.
"O livro escuta. As páginas são ouvidos pacientes que nos guiam através da liberdade do silêncio, onde as nossas frases se reflectem e regressam com um sentido novo. O bom leitor só recebe na medida em que dá e a qualidade da obra depende desta troca constante, do fluxo e refluxo das emoções partilhadas.
É sem dúvida um artigo pertinente, e acredito que muitos editores vão ficar ao rubro e a bufar com esta crónica.
Embora não concorde na totalidade, não posso deixar de lhe dar razão quando afirma no fim do texto; à laia de remate: "Respeito demasiado o meu trabalho para o deixar à venda numa loja dos trezentos."
Eu sei que estamos na silly season, o que apetece é praia, férias, e tudo light, desde comidas até noticias, passando pelos filmes, livros e problemas, principalmente problemas...
Mas não posso deixar de colocar aqui este desabafo, e aconselhar a leitura desta crónica que realmente dá que pensar.
Beijo e Abraceijo